Devido às diversas questões que afetaram a economia no último período os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) também vem passando por uma série de transformações.

Um dos tipos de fundo que ganhou mais reconhecimento foram os  FIIs de CRI (conhecidos como FIIs de “papel”) cujo investimento se dá em títulos de crédito imobiliário de qualquer natureza, sejam de financiamentos, residenciais ou logísticos, e antecipação de aluguéis. Dentre esses, o FIIs High Yield são àqueles destinados à recebíveis com maior risco de crédito, com abordagens consideradas mais agressivas no mercado que possibilitam também um maior retorno.

São os casos, por exemplo, de operações de financiamentos de empresas de médio e pequeno porto; projetos com recebíveis pulverizados; empreendimentos durante a fase de obra: àqueles em que as estruturas de monitoramento e controle são mais complexas.

Segundo o índice Global High Yield, nos últimos 20 anos, esse modelo de FIIs entregou quase três vezes o retorno do índice Global Aggregate, que tem a carteira composta por ativos considerados grau de investimento. Contudo, no mesmo comparativo o high yield apresenta índice de volatilidade cerca de 30% maior.

Veja todas as notícias